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Devido ao acúmulo de placas de colesterol e cálcio, as artérias que irrigam a musculatura da perna podem sofrer diversos graus de entupimento, até mesmo total. O fluxo de sangue é mantido apenas por pequenas artérias, chamadas colaterais, que em geral não são suficientes para irrigar a musculatura em exercício, ou mesmo em repouso.

As bases desta doença ainda não estão totalmente estabelecidas, porém geram o entupimento de segmentos, longos ou não, das artérias das pernas, principalmente da artéria femoral superficial (AFS), localizada ao longo da coxa. Este entupimento se deve principalmente ao acúmulo de colesterol e cálcio na parede arterial, assim como lesões crônicas causadas pelo fumo e pela diabetes.

O principal sintoma dessa doença é chamado de claudicação intermitente: após caminhar, o paciente sente dor na panturrilha, necessitando de alguns minutos de “descanso” da perna para continuar a caminhada. Este “cansaço”, que na verdade se deve à falta de sangue na perna, se repete em distâncias constantes, ou seja, a cada 100 m, 300 m ou mesmo 1 km de caminhada o paciente precisa “descansar” a perna. Com o agravamento da doença, a distância fica cada vez menor.

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Localização da artéria
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Artéria em seu estado normal
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Doença Arterial Obstrutiva Periférica
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Detalhe da artéria obstruída

O diagnóstico desta doença é feito inicialmente através do exame clínico, quando o médico identifica o clássico sinal da claudicação intermitente. Em geral, um exame de Doppler arterial pode fechar o diagnóstico de oclusão das artérias da perna.

O tratamento desta doença é realizado pelo cirugião vascular, que está apto a assistir o paciente em todas as fases da doença, desde o início, quando a terapia pode ser feita com medicações e exercício físico orientado, até o momento em que uma cirurgia é necessária. O tratamento cirúrgico, quando indicado por um cirurgião vascular, pode ser realizado através de uma ponte com veia safena, através de um corte na perna para desviar o fluxo de sangue ao redor da obstrução.

Nos últimos anos, a cirurgia endovascular permitiu que este tratamento seja realizado através da técnica de recanalização femoral, na qual o Dr. Marcelo Ferreira e sua equipe são autores de um dos principais artigos científicos a respeito, publicado no European Journal of Vascular and Endovascular Surgery. Nesta técnica, através de uma simples punção na virilha, delicados catéteres e stents são utilizados para reabrir a artéria doente e restaurar o fluxo de sangue da perna, o que em geral trata completamente os sintomas e evita complicações graves, como a amputação de uma perna pela falta de sangue.


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